A literatura médica está repleta de trabalhos, correlacionados os pesticidas, os metais pesados e vários tipos de microorganismos como agentes e etiológicos do Câncer. Não se pode separar os efeitos da causa e nem se pode apagar a causa e continuar tendo os efeitos.
Baseados em um conjunto de sinais e sintomas estigmatizam o paciente com uma palavra sombria: DIAGNOSTICO. Daí para frente é muito fácil prescrever os medicamentos mais modernos e mais caros. E os doentes? Ora os doentes vão de médico até chegarem ao psiquiatra ou serem internados em manicômios.
Felizmente somente parte dos médicos se enquadram no que acabamos de escrever.
Voltando aos agrotóxicos. O governo além de somente proibir tardiamente o emprego de alguns agrotóxicos, não fiscaliza a sua produção, venda ou uso. E quem sofre é a população sem ao menos saber o que está acontecendo.
E os médicos? Estes se preocupam com as novidades, as drogas de 5ª geração da Indústria Farmacêutica doentia que fabrica medicamentos paliativos e sem estudos suficientes quanto aos efeitos adversos de longo prazo.
As drogas que utilizamos na prática clínica são muito mal estudadas antes de serem liberadas. Nada é estudado quanto aos perigosos efeitos epigenéticos ou genéticos de tais medicamentos. Não avaliam o impacto do novo medicamento sobre a Farmacoepigenômica, muito menos de Farmacogenômica e menos ainda da Farmacogenética.
Pior ainda e realmente aterrador: muitas indústrias mesmo conhecendo os efeitos colaterais escondem a informação e ainda remuneram Universidades e pesquisadores para escreverem sobre a maravilhosa droga, naquilo que ficou conhecido como “conflito de interesse não declarado”.
E quase impossível para nós médicos saber se o trabalho científico que estamos estudando é verdadeiro ou foi encomendado pela doentia Indústria Farmacêutica.
E a química fina e os anos de pesquisa? A química não é tão fina assim e ingerimos com as pílulas toda espécie de contaminantes. E a pesquisa, motivo alegado pelos altos preços dos medicamentos? Os médicos que utilizam as novidades ficam conhecendo os efeitos colaterais, que colocam em risco a vida dos pacientes, somente após alguns meses ou anos de uso. Onde estão os anos de pesquisa?
Chrisman JD, Koinfman S, de Novaes Sarcinelli P, Moreira JC,Koifman RJ e Meyer A, da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, verificaram que o uso de pesticidas no Brasil cresceu rapidamente nos últimos anos últimos anos e assim resolveram estudar o impacto destes tóxicos na incidência de câncer. Correlacionaram a venda de pesticidas em 1985 com a martalidade de vários tipos de câncer em 11 Estados Brasileiros entre 1996 e 1998. A informação das mortes por câncer foi obtida no Sistema Nacional de Mortalidade e apenas em homens com idade entre 30 e 69 anos.
O volume de vendas de pesticidas mostrou correlação estatisticamente significante com a mortalidade nos seguintes tipos de câncer nos homens:
1.Próstata (r=0,69 ; p=0,019)
2.Tecidos moles (r=0,71 ; p=0,015)
3.Leucemias (r=0,68 ; p=0,021)
4.Lábio (r=0,73 ; p=0,010)
5.Esófago (r=0,61 ; p=046)
Um dos importantes motivos da elevada incidência de câncer na atualidade é a contaminação do organismo por metais tóxicos ou pesticidas. O médico recomenda: “comam bastante verduras e legumes” Entretando, alguns se esquecem de completar a frase: “Somente ingiram alimentos sem agrotóxicos”.
Saibam que existem algumas maneiras onde podemos contemporizar a presença dos agrotóxicos através de pequenos procedimentos feitos em casa, com por exemplo com o uso do iodo, do Ozônio e também evitar de levar estes alimentos a geladeira precocemente. Esta e outras informações, mais detalhadas podemos oferecer-lhe em uma consulta diferenciada de nutrologia, onde toda a família vai se beneficiar.